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21 abril 2009

Tiradentes "Se todos quisermos - dizía-nos Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança - poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la." (Tancredo Neves) O Primeiro Grande Mártir da Independência do Brasil TIRADENTES (Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos. Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português. Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do julgo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade. Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos (feita por Portugal) era cada vez mais alta. O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento. A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade. Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador. Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes. Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes. fonte:Enciclopédia Ilustrada do Ensino Primário. 1973. Curiosidade: Por que ele era chamado Tiradentes? Tiradentes trabalhou como dentista, após aprender essa profissão com seu padrinho, que era cirurgião-dentista. Mas o curioso é que, apesar do apelido, ele não gostava de arrancar dentes e preferia prevenir os pacientes para que os dentes fossem conservados. Ele foi um dentista inovador, pois implantava dentes esculpidos por ele mesmo, usando suas habilidades de joalheiro.

16 abril 2009

Calendário judeu e romano

O CALENDÁRIO JUDEUDos povos antigos, talvez nenhum foi mais interessado no seu calendário do que os judeus, que o usavam para controlar seus inúmeros dias santos. Um fato interessante é que contam os anos desde o tempo em que Deus criou o mundo. Assim o ano 1 judeu aconteceu 3.760 anos antes do ano 1 do nosso calendário atual, conhecido como calendário romano. MESES E SEUS NOMES O calendário judeu tem doze meses, como o romano. Mas há diferenças entre eles. Os meses não se chamam Janeiro, Fevereiro, etc.. Eles têm nomes adaptados do antigo calendário babilônico e são maiores do que os meses do calendário romano. A Bíblia contém nome de sete meses que os judeus usam até hoje, que são: 1. Kislev (Neemias 1:1; Zacarias 7:1) 2. Tebeth (Ester 2:16) 3. Shebat (Zacarias 1:7) 4. Adar (Ester 3:7; Ester 8:12) 5. Nisan (Neemias 2:1; Ester 3:7) 6. Sivan (Ester 8:9) 7. Elul (Neemias 6:15) Os meses judeus começam com a "lua nova", noite em que no ciclo lunar a lua não está visível no céu. Considerando que a lua nova ocorre a cada 29,5 dias, o ano tinha 354 dias. Não se sabe como os judeus fizeram para ajustar os 11 dias restantes. Mais tarde adicionaram um mês extra (chamado Veadar) sete vezes num período de 19 anos para que seus meses pudessem acompanhar os anos. Muito importante de se ressaltar é que os meses tinham significados religiosos que marcavam importantes eventos em sua história. Consideravam sagrado o início de cada mês. Para eles, "a lua se levantará para a nação deles e o sol para o Messias" (Malaquias 4;2). Assim como a lua reflete a luz do sol, era esperado que Israel refletisse a luz do Messias para o mundo. Essa é uma idéia que se aplica aos cristãos também. Podemos nos considerar "luas" que refletem a luz de Jesus para todos ao nosso redor. Durante o período de 400 anos entre o fim do Velho Testamento e o início do Novo Testamento, alguns líderes tentaram fazer com que Israel mudasse seu calendário, que passou a ter doze meses de trinta dias cada, o último com cinco dias extras adicionados. Esse calendário era mais preciso, embora o antigo ainda continue a ser aceito por eles. REFERÊNCIAS A DIAS ESPECIAIS Os antigos judeus não se referiam às datas como fazemos hoje (por exemplo, 21 de agosto). Em vez disso, se queriam se referir a um dia especial contariam quando o evento relevante aconteceu , tal como o ano em que determinado rei começou a reinar. Essa é forma que freqüentemente encontramos no Velho Testamento. Os escritores do Novo testamento mantiveram essa prática. Algumas vezes também relacionavam os dias a algum evento do mundo romano (Lucas 1:5; João 12:1; Atos 18:12). Somente mais tarde, quando a reforma do calendário de Júlio César começou a ser amplamente aceita, começaram a se referir aos dias de uma maneira mais universal. O primeiro calendário romano O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde Março a Dezembro. O primeiro mês é o Martius (Março) e adopta a meia-noite para início do dia. Martius Aprilis Maius Junius Quintilis Sextilis September October November December 31 dias30 dias31 dias30 dias31 dias30 dias30 dias31 dias31 dias30 dias consagrado a Marte, deus da guerradedicado a Apolo, deus da belezadedicado a Júpiter, deus do Olimpodedicado a Juno, esposa de Júpiter--significa sétimosignifica oitavosignifica nonosignifica décimo Numa Pompilius, que por tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 BC ?), discípulo de Pitágoras, reconhece a necessidade de se instalar um calendário com base astronómica. Elabora um calendário solar composto de 355 dias distribuídos em 12 meses. Supersticioso, considerava os dias pares azarados. Por isso, diminuiu um dia dos seis meses de 30 dias. Aos seis dias juntou mais 51, formando dois novos meses.n Januarius, com 29 dias, é colocado sob a protecção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces, uma olhando para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo). Februarius, com 28 dias, azarado por ser número par, é dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua denominação faz referência à "febre", é o mês das doenças, considerado de mau agouro. Assim, o ano fica com 355 em vez de 354, que era o valor do ano lunar, para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois anos, há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias. Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de Janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c. O imperador Júlio César reforma o calendário romano criando o calendário Juliano
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. Biografia Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889 às 20 horas, em um subúrbio de Londres. Sua mãe, Lili Harley, era atriz de comédia. Seu pai, também artista do music-hall, abandonou a família quando Charles ainda era pequeno. Um grave problema de laringite acabou com a carreira da jovem Lili Harley, obrigando Charles Chaplin a debutar artisticamente com apenas cinco anos de idade. O teatro, muito freqüentado por soldados, não era propriamente um local "seletivo", mas foi onde o pequeno Chaplin pôde demonstrar pela primeira vez o seu grande talento para a interpretação. Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde Chaplin encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou. Essa primeira etapa da sua vida não tinha o humor nem a ironia com a qual o cineasta sensibilizou o público do mundo inteiro.Felizmente, Chaplin acabou construindo a sua vida com a única coisa positiva que poderia ter herdado da sua família: a paixão pelo teatro. Graças a seu pai, comemorou o seu oitavo aniversário contratado por uma companhia de bailarinos chamada Eight Lancashire Lads. Pouco depois, a morte de seu pai e a internação da sua mãe em um sanatório marcariam a vida de Chaplin profundamente. Nessa época assinou seu primeiro contrato estável como ator, interpretando um mensageiro em uma versão de Sherlock Holmes. Com esse trabalho, melhorou sua situação financeira. Nesse mesmo ano conseguiu um emprego no Circo Casey, onde pôde desenvolver as suas habilidades cômicas. Já na primeira apresentação, conseguiu arrancar sonoras gargalhadas do público pela maneira desesperada com a qual recolhia as moedas atiradas à arena. O adolescente Chaplin conseguiu um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, apresentado por seu irmão Sidney. Karno, que fazia sucesso com espetáculos de mímica, chegou a ter cinco companhias, apresentando-se em todas simultaneamente. Chaplin rapidamente superou o artista Harry Weldon, com quem dividia o número e, em 1909, teve a sua primeira temporada em Paris. Pensamento "Se tivesse acreditadona minha brincadeirade dizer verdades teriaouvido verdades queteimo em dizer brincando,falei muitas vezes como um palhaçomas jamais duvidei dasinceridade da platéiaque sorria." Chegando em Paris, conheceu os favores das prostitutas, e a cidade onde os irmãos Lumiére, George Méliés e Max Linder fizeram nascer a magia do cinematógrafo. Anos mais tarde, Max Linder diria: "Chaplin teve a gentileza de me confessar que os meus filmes o levaram a fazer os seus próprios filmes. Chamou-me de mestre, mas fui eu que tive o prazer de aprender com ele". Naquela época, o mundo das imagens animadas ainda lutava para conseguir uma linguagem própria e um reconhecimento social. Depois de outra turnê pelo norte da Inglaterra, Karno ascendeu Chaplin a primeiro ator das representações que a companhia faria nos Estados Unidos, em 1910. Toronto e Nova Iorque foram as primeiras paradas desta turnê, antes de prosseguir para o oeste. A Broadway não assimilou o humor inglês, mas Chaplin chamou a atenção de alguns jornais e de um jovem espectador, que nessa época trabalhava para o cinema; era Mack Sennett, que voltaria a encontrar Chaplin dois anos mais tarde, em uma nova turnê pelos Estados Unidos. Enquanto estava na Filadélfia, em 1913, Chaplin recebeu um telegrama pedindo-lhe que fosse até um escritório no centro da Broadway. Ali funcionava a sede da Keystone Comedy Film Company, onde lhe ofereceram um salário de 150 dólares para que fizesse três filmes por semana. Depois de algumas negociações, Chaplin acabou aceitando o trabalho e, ao chegar em Los Angeles, reencontrou Mack Sennett, que seria seu novo chefe. "A belezaé a única coisa preciosa na vida.É difícil encontrá-laMas quem consegue,descobre tudo." Chaplin dividiu camarim com estrelas da casa, como Ford Sterling, Roscoe Arbuckle e Mabel Normand. No início, Chaplin teve que se adaptar ao estilo de Sennett, com perseguições policiais e exibições de insinuantes banhistas. O seu primeiro filme, estreado em fevereiro de 1914, mostrava as aventuras de um personagem cômico na redação de um jornal. Em seu segundo filme, Corrida de automóveis para meninos (1914), criou um personagem que logo seria identificado pelo público. Sennett pediu-lhe que se vestisse de maneira engraçada. "Pensei que poderia usar umas calças muito grandes e uns sapatos enormes, além de uma bengala e um chapéu coco. Queria que tudo fosse contraditório: as calças folgadas, o paletó apertado, o chapéu pequeno e os sapatos enormes. Não sabia se deveria parecer velho ou jovem, mas quando me lembrei que Sennett tinha pensado que eu era bem mais velho, coloquei um bigodinho que me daria alguns anos sem esconder a minha expressão". Assim nasceu o famoso "Tramp" (que os povos dos países de idioma espanhol passaram a chamar de "Carlitos"). As disputas com outros diretores e a ambição dificultaram sua relação com a Keystone, depois de ter filmado 35 longas-metragens em apenas um ano. Não foi difícil conseguir, em 1915, um contrato com a Essanay, a produtora que tinha por estrela principal Gilbert M. Anderson, o famoso Bronco Billy dos primeiros filmes western. A partir desse contrato, Chaplin começou a ganhar 1.250 dólares por semana e uma bonificação extra de 10.000 dólares, com a qual formou uma equipe bastante competente, consolidando uma técnica e um estilo próprios. Insatisfeito com os estúdios da Essanay em Chicago e em São Francisco, instalou-se em Los Angeles. Desde o primeiro dos quinze filmes que realizou para essa produtora, teve a colaboração de Rollie Totheroth, seu fiel câmera durante sua carreira nos Estados Unidos. Contratou Edna Purviance como primeira atriz dos filmes que realizaria nos próximos quinze anos , logo após ter começado a dirigir, percebeu "que o posicionamento da câmera não era apenas uma questão psicológica, ms também constituía a articulação da cena; na verdade, era a base do estilo cinematográfico". O sucesso de Chaplin foi consolidado pelo contrato com a Mutual em 1916. Em troca de 10.000 dólares semanais e de uma bonificação inicial de 150.000 dólares, Chaplin comprometeu-se a entregar doze curtas-metragens de duas bobinas, dentre os quais estão algumas das sus primeiras obras-primas: "No Armazém" (1916), "Rua da paz" (1917), "O balneário" (1917), "O emigrante" (1917). A produtora colocou um novo estúdio à sua disposição, o Lone Star, e o cineasta pôde trabalhar com liberdade, rodeado por uma equipe de fiéis colaboradores como os atores Eric Campbell, Henry Bergman, Albert Austin e Edna Purviance. A respeito de seu envolvimento com Edna Purviance, o próprio Chaplin reconheceu na sua autobiografia: "Como Balzac, que achava que uma noite dedicada ao sexo significava a perda de uma página de algum dos seus romances, eu também achava que seria perder um ótimo dia de trabalho nos estúdios".

Astronomia na nossa bandeira

O círculo estrelado que vemos é, na verdade, uma esfera celeste que representa o céu carioca do dia 15 de novembro de 1889, às 8h30, visto por um observador no infinito. Ué, mas se era manhã, o céu estava claro, iluminado pelo Sol! Como se viam as estrelas? Ora, imagine que, se pudéssemos apagar o Sol, as estrelas que surgiriam na escuridão seriam exatamente aquelas retratadas no centro de nossa bandeira! Já o termo ’observador no infinito’ revela como a astronomia era ensinada na época. Estudava-se o céu em globos manuseáveis, em cuja superfície os astros eram pintados ou desenhados. No centro do globo estaria a Terra; assim, o estudante de astronomia estaria além das estrelas, ou seja, no infinito. Vemos o céu a partir da Terra, no centro da esfera celeste. Mas se víssemos o céu a partir do infinito -- de fora da esfera, portanto --, veríamos as posições todas invertidas. Tomemos como exemplo o Cruzeiro do Sul. As cinco estrelas mais marcantes dessa constelação -- e que estão em nossa bandeira -- são as quatro que formam efetivamente a cruz e uma quinta, popularmente conhecida como ’intrometida’. No céu real, visto a partir da Terra, a ’intrometida’ fica à direita da cruz (quando esta está em pé no céu). No céu da bandeira (visto a partir do infinito), fica à esquerda. Essa posição não é um erro, mas apenas uma mudança no ponto de vista do observador. A bandeira original possuía 21 estrelas que representavam os 20 estados e a capital federal, considerada um ’município neutro’ desde 1889. À medida que novos estados foram criados, novas estrelas foram acrescentadas à bandeira, mas repare que sempre haverá mais estrelas no céu do que estados no Brasil! (reprodução / "Aspectos astronômicos e históricos da bandeira do Brasil", por Luiz Renato Dantas Machado, Revista do Clube Naval, dez./1992) Hoje, nossa bandeira possui 27 estrelas que representam os 26 estados do país e o Distrito Federal. A mais notável é a alfa da Virgem, -- também conhecida por Spica -- que representa o Estado do Pará e fica acima da faixa onde se lê ’Ordem e Progresso’. O Rio de Janeiro é representado pela estrela Becrux, também chamada de Beta do Cruzeiro do Sul; o Distrito Federal aparece como a Sigma do Oitante, uma estrela que mal é vista a olho nu, mas tem a notável característica de ocupar o Pólo Sul Celeste. Todas as outras estrelas parecem girar ao seu redor!

Resumo geral daI iNDIA

A história da Índia teve início aproximadamente em 3300 a.C., quando a primeira civilização urbana se formou nos arredores do vale no Rio Indu, que origina o nome do país.Por volta de 1500 a.C., a Índia foi invadida pelas tribos árias, povos nômades, vindos provavelmente do Irã, que ocuparam a região, dominando a civilização hindu que se formava. Teve início, então, o Período Védico, que durou até 500 a.C.O período Védico ficou marcado pelas escrituras compiladas de hinos escritos em sânscrito nessa época, que foram chamados de Vedas (saber sagrado). Foram escritos quatro Vedas: Rig-Veda, Yajur-Veda, Sama-Veda e Atharva-Veda. Algumas descrições contidas nos Vedas dão uma noção de como eram a vida e a sociedade, naquela época. Nos últimos anos do século IV, o período Védico se encerrou quando ocorreram transformações no país e surgiram novas religiões e novas ideologias.O surgimento do budismo (pregado por Buda) e do Jainismo (pregado por Mahavira) no contexto indiano trouxe novas orientações ao hinduismo estabelecido na região. Com a invasão dos turcos, árabes e afegãos, o islamismo foi introduzido naquela região.Entre os séculos XVII e XIV, Dinastia Mughal reinou na Índia e deixou suas marcas principalmente por sua arquitetura presente ainda hoje em um bairro afastado do centro da cidade de Nova Déli, que, aliás, é chamada de Velha Déli. Um exemplo é o maior mosteiro da Índia, o Jama Masjid, construído a partir de 1644. O Taj Mahal, contrução realizada entre 1630 e 1652, é outro exemplo da arquitetura típica da Dinastia Mughal.Na época das navegações e da colonização, os portugueses (com Vasco da Gama) foram os primeiros a se estabelecer na Índia, embora não tenham exercido o papel de colonizadores no país. Já os ingleses, a partir de 1858, utilizaram a Companhia Inglesa das Índias Orientais para se estabelecerem amigavelmente no país, passando então a administrar, através da figura do vice-rei, pouco mais da metade da Índia, o que deu origem ao termo “Índia Britânica”. O restante do país continuava sob a autoridade de governantes hindus ou muçulmanos, geralmente chamados de marajás. Com o crescimento do sentimento nacionalista disseminado por “Mahatma” (“Grande Alma”) Gandhi, no início do século XX, e com o movimento de “descolonização”, após fim da Segunda Guerra Mundial, em 15 de agosto de 1947, a Inglaterra passou aos indianos a administração das regiões da Índia que governava, e reconheceu tanto a Índia como o Paquistão.A separação da região governada pela Inglaterra entre a Índia e o Paquistão causou um desentendimento em relação a região da Caxemira, disputada até hoje entre as duas nações. A situação na região é preocupante pelo fato de ambos os países possuirem armas nucleares.Atualmente, a presidente da Republica da Índia, nome oficial do país, é Pratibha Patil. Ela é a primeira mulher a governar o país. RELIGIÕES Budismo O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado.No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total). Jainismo Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca mentir e nunca roubar.A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira. AO TODO Festas populares:Os chamados "festivais" na Índia são comemorados com grande paixão, como uma celebração da própria vida. Ricos em sua herança cultural, os festivais são uma parte intrínseca ao ethos indiano. Eles refletem a diversidade de celebrações em uma nação multi-cultural que valoriza sentimentos, respeita as tradições e incentiva a vivência em comunidade. Toda ocasião desde a chegada de novas estações, ou a passagem para a lua cheia é uma razão para comemorar. Os festivais são caracterizados por música folclórica, danças, orações, e rituais. Os viajantes geralmente se maravilham com a escala e multiplicidade de festividades que dão cores ao calendário indiano. Os festivais são celebrados segundo os calendários lunar e solar, sendo assim nem sempre coincidem com o calendário Gregoriano (Ocidental). Principais Atrações do País:Taj Mahal / Templos Em Agra, a apenas duzentos quilômetros ao sul de Delhi, pode-se passar um dia inteiro explorando o enorme e magnífico Castelo Vermelho. Foi nele que o romântico imperador que construiu o Taj, foi encarcerado pelo seu próprio filho. É possível se visitar o local onde ele morreu contemplando sua obra mestra. Daqui, o caminho leva a Fatehpur Sikri. Os gloriosos palácios e os enormes pátios evocam sonhos do passado de uma época dourada, de tragédia e amor, de haréns de belas esposas, de imperadores poderosos, de profecias mágicas e feitiços poderosos. Ao sudeste de Delhi, no estado de Madhya, encontram-se os templos de Khajuraho, onde, nos enormes pilares, figuras humanas entrelaçadas mostram a arte do amor. Em nenhum lugar do mundo, se exalta tão fervorosamente a natureza sensual do ser humano, como nestas intrigantes e belas esculturas. Himalaias:Os Himalaias reservam experiências totalmente diferentes: chegar no pico do mundo, em meio às imensas nuvens brancas, enquanto que os picos nevados recortam o horizonte. É fácil chegar à prateada Srinagar, na Cachemira, à bela e fria cidade de Shimla e ao vale de Kulu, com seu verde exuberante. Descontrair-se no bar de um dos belos hóteis das montanhas, respirando ar puro, e contemplar a queda do rio em cascatas no sopé das montanhas. Os antigos grandes imperadores dedicaram seus recursos para realçar a beleza natural da Cachemira, isso criou "um paraíso na terra". Mais tarde, os ingleses habitaram as casas flutuantes dos tranqüilos lagos Nagin e Dal. Muitos viajantes se infiltraram no grupo do coração do Himalaia, fazendo excursões e acampamentos, e depois voltavam para descansar nestas casas flutuantes. Shimla, "a capital de verão" dos britânicos, é uma estação de montanhas que serve para o descanso. Ao norte de Shimla encontra-se o vale de Kulu, com magníficos bosques, rios correntes e caminhos abarrotados de flores: "o vale dos deuses". Comidas e bebidas típicas: O cozinheiro indiano possui mais de vinte e cinco tipos de especiarias em pó para preparar seus pratos, que servem também como propriedades medicinais. Você poderá saborear vários pratos com verduras, dos quais existem várias receitas para poder prepará-los. Os pratos de carne são igualmente excelentes. O Rogan Josh ( cordeiro ao curry ), o Gushtaba ( almôndegas com especiarias ao molho de iorgute ) e o deliciosos Biryani ( Frango e cordeiro com arroz, com sabor de laranja, temperado com açúcar e água de rosas ). A culinária indiana é rica, cremosa e possui uma deliciosa mistura de especiarias. O sempre popular Tanduri ( frango, carne ou peixe temperados com ervas aromáticas e assados em forno de barro ) e os Kababs são especialidades do norte. No sul, você não pode deixar de experimentar o "chutney" de coco, nem o "sambar" com "idli"ou o "masala dosa" ( feitos com arroz fermentado e lentilhas ). Há também pratos extraordinários como o "vadasambar", o "bajji", o "raitas" (iorgute com pepinos e menta ). O coco é um ingrediente importante da cozinha do sul da Índia. Na costa oeste, há uma grande variedade de pei.

Expressões indianas

Atchatchatcha é o que Maya (Juliana Paes) usa para mostrar grande satisfação: "que maravilha!" Baldi significa "pai". É um termo dito com respeito por Raj (Rodrigo Lombardi) e outros personagens Atchá é uma demonstração de enorme satisfação que Bahuan (Márcio Garcia) utiliza sempre que vê sua amada Maya Mami ou mamadi: Saudosa de sua família, Rani (Brendha Haddad) chora por sua mãe ou mamãe Are baba equivale a um "poxa!", "não brinca"! Aparece toda hora na boca de Manu (Osmar Prado) Namastê: "O Deus que mora em mim, saúda o Deus que há em você", dizem todos, especialmente Pandit (José de Abreu) O espiritualizado Shankar (Lima Duarte) quer se tornar um renunciante, homem santo,para ter shanti, isto é: paz e calma Ulucapatá quer dizer "o maior de todos os burros"! Opash (Tony Ramos) usa a palavra para qualificar seus inimigos Firanghi é "estrangeira" e Indira (Eliane Giardini) adora dizer isso ao referir-se à ex de seu filho Ulu usada para pessoa estúpida ou burra. Quem fala sempre isso é Laksmi (Laura Cardoso) Djan djan! Komal (Ricardo Tozzi) chama a mulher com estas palavras, que traduzimos como: "vamos, vamos, vamos"

deuses indianos

Ganesha Ganesha significa “Senhor de Todos os Seres”. É filho do Senhor Shiva, a “Realidade Suprema”, e de Parvati, a “Mãe do Cosmos”. Seus sinais sobre a testa representam as três dimensões: a região inferior, a Terra e o Paraíso. Suas orelhas simbolizam a grande sapiência da educação espiritual. Seus olhos enxergam além da dualidade, o espírito de Deus em cada um. Sua tromba indica capacidade intelectiva. Suas presas representam os mundos material e espiritual, negativo e positivo, Yin e Yang, forte e fraco. Sua enorme barriga indica capacidade de “ingerir” qualquer experiência, representando também a abundância. Seus braços representam os quatro atributos do corpo: mente, corpo, intelecto e consciência. Em sua mão direita (acima) carrega uma machadinha, que decepa os apegos do mundo material; na outra (abaixo), o sinal do OM, que abençoa com prosperidade e destemor; na mão esquerda (acima), o laço significa a fertilidade, a própria natureza; na outra (abaixo), gadu, um doce feito de grão-de-bico com açúcar granulado ou doce-de-leite com arroz, que representa a satisfação e a plenitude do conhecimento. O rato significa que devemos ser astutos e diligentes em nossas ações. A serpente é o símbolo da energia física, guardiã dos segredos da Terra. Assim, Ganesha é o Mestre do Conhecimento, da Inteligência e da Sapiência. É aquele que proporciona a potência espiritual e a inteligência suprema. É o grande Removedor dos obstáculos, Guardião da Riqueza, da Beleza, da Saúde, do Sucesso, da Prosperidade, da Graça, da Compaixão, da Força e do Equilíbrio. Shiva Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação. Às vezes ele é visto como NATARAJA – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais. Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a liberação. Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais. As lendas dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos muito facilmente. Às vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga.SHIVA é o senhor de DURGA (PARVATI) – a deusa da natureza material – e é transcendental a qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e prosperidade.De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina. Em seu planeta, na montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.SHIVA possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males. Brahma Apesar de Brahma ser um poderoso deus Hindu, o criador do mundo material, ele é subestimado pelos cultos populares de Shiva, Vishnu e Devi. Os templos dedicados ao Senhor Brahma são raros, e Ele é muito pouco adorado nos dias de hoje. Parcialmente, isso se deve a natureza abstrata de suas características, como a personificação da essência todo-penetrante do universo, Brahman. Como dissemos, ele é o deus criador. Dele saíram os Vedas bem como os primeiros seres humanos e os protetores como Prajapati. Usualmente ele é mostrado como quatro cabeças, as quais cada uma ditou um dos Vedas, que ele carrega em suas mãos. Muitas vezes o Senhor Brahma é retratado como sendo um homem velho, com barbas brancas.A divina consorte de Brahma é Saraswati, que algumas vezes é descrita como sendo a sua filha, e ela está sentada por sobre um cisne. Saraswati Saraswati é uma antiga deidade retratada nos Vedas. Ela está identificada como o rio que leva o seu nome. Os estudiosos identificam o seu nome como sendo a responsável pela tradição oral dos ensinamentos, e nos Vedas ela é retratada como a mais importante deidade desta natureza.Durante o período Purânico, Saraswati aparece como a consorte do Senhor Brahma, sendo a deusa da música, do conhecimento e da poesia. Ela está por sobre um cisne, e toca uma Vina (um instrumento de cordas indiano). Nas suas outras mãos ela tem um Mala (rosário de contas) e os Vedas. Rama Rama é a sétima encarnação de Vishnu nesta era de Manu. Rama é o príncipe herói do famoso épico Hindu, O Ramayana. As proezas de Rama, seu irmão Lakshmana, sua esposa Sita, e o seu fiel amigo Hanuman são muito bem conhecidos, e suas histórias populares não apenas da Índia, mas em outros locais onde o Hinduísmo se espalhou, e, mais notadamente, em Bali. O Ramayana é recontado em revistas em quadrinhos, jogos, filmes, e shows na televisão. Rama é o ideal da justiça. A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo. Ela é a esposa de Vishnu – o sustentador do Universo, Lakshmi; é o principal símbolo da potência feminina, e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.Ela sempre pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou portando nas mãos flores de lótus, e um cântaro que jorra moedas de ouro. As lendas dizem que ela surgiu de uma colossal tarefa cósmica entre os principais líderes do bem e do mal, e quando ela apareceu, todas as grandes personalidades presentes perderam a compostura, devido a sua enorme refulgência atrativa e ofereceram tudo que tinham de melhor para tentar conquista-la. No entanto, Lakshmi examinou minuciosamente cada um deles e não pode encontrar nenhum naturalmente dotado com todas as boas qualidades. Assim, como ninguém era internamente desprovido de imperfeições, ela preferiu Vishnu como seu esposo, que está além da matéria, e, portanto livre de defeitos. Geralmente, atribui-se também a Lakshmi o símbolo da Suástica, que representa vitória, sucesso, riqueza, beleza e fartura. Krishna Krishna é a forma mais popular dos adoradores de Vishnu, sendo adorado pelos chamados Vaishnavas, na linha do Bhakti-Yoga. Seu nome significa, entre tantos significados, “alguém escuro" (como a nuvem de chuva), e "o todo atrativo", sendo usualmente retratado na Sua cor azulada. Na realidade, suas origens datam dos tempos pré-védicos, sendo que na Índia Ele é, além de Deus, um herói local que age em defesa dos bons e devotos. Krishna é Purna Avatara, ou seja, um Avatara que tem todas as qualidades possíveis de Vishnu.As principais coleções de histórias que envolvem Krishna estão na Sua infância, adolescência e idade adulta, retratadas no Srimad-Bhagavatam.Como vaqueiro, Sua dança com as Gopis (vaqueirinhas), e Sua consorte Radha. Na época do Mahabharata Ele aliou-se aos Pandavas. Ele deu instruções para o Seu primo Arjuna no Bhagavad Gita, uma vez que este estava relutante em realizar as suas obrigações na guerra. O amor que há entre Radha e Krishna é considerado o amor ideal entre os devotos e Ele.