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16 abril 2009

Calendário judeu e romano

O CALENDÁRIO JUDEUDos povos antigos, talvez nenhum foi mais interessado no seu calendário do que os judeus, que o usavam para controlar seus inúmeros dias santos. Um fato interessante é que contam os anos desde o tempo em que Deus criou o mundo. Assim o ano 1 judeu aconteceu 3.760 anos antes do ano 1 do nosso calendário atual, conhecido como calendário romano. MESES E SEUS NOMES O calendário judeu tem doze meses, como o romano. Mas há diferenças entre eles. Os meses não se chamam Janeiro, Fevereiro, etc.. Eles têm nomes adaptados do antigo calendário babilônico e são maiores do que os meses do calendário romano. A Bíblia contém nome de sete meses que os judeus usam até hoje, que são: 1. Kislev (Neemias 1:1; Zacarias 7:1) 2. Tebeth (Ester 2:16) 3. Shebat (Zacarias 1:7) 4. Adar (Ester 3:7; Ester 8:12) 5. Nisan (Neemias 2:1; Ester 3:7) 6. Sivan (Ester 8:9) 7. Elul (Neemias 6:15) Os meses judeus começam com a "lua nova", noite em que no ciclo lunar a lua não está visível no céu. Considerando que a lua nova ocorre a cada 29,5 dias, o ano tinha 354 dias. Não se sabe como os judeus fizeram para ajustar os 11 dias restantes. Mais tarde adicionaram um mês extra (chamado Veadar) sete vezes num período de 19 anos para que seus meses pudessem acompanhar os anos. Muito importante de se ressaltar é que os meses tinham significados religiosos que marcavam importantes eventos em sua história. Consideravam sagrado o início de cada mês. Para eles, "a lua se levantará para a nação deles e o sol para o Messias" (Malaquias 4;2). Assim como a lua reflete a luz do sol, era esperado que Israel refletisse a luz do Messias para o mundo. Essa é uma idéia que se aplica aos cristãos também. Podemos nos considerar "luas" que refletem a luz de Jesus para todos ao nosso redor. Durante o período de 400 anos entre o fim do Velho Testamento e o início do Novo Testamento, alguns líderes tentaram fazer com que Israel mudasse seu calendário, que passou a ter doze meses de trinta dias cada, o último com cinco dias extras adicionados. Esse calendário era mais preciso, embora o antigo ainda continue a ser aceito por eles. REFERÊNCIAS A DIAS ESPECIAIS Os antigos judeus não se referiam às datas como fazemos hoje (por exemplo, 21 de agosto). Em vez disso, se queriam se referir a um dia especial contariam quando o evento relevante aconteceu , tal como o ano em que determinado rei começou a reinar. Essa é forma que freqüentemente encontramos no Velho Testamento. Os escritores do Novo testamento mantiveram essa prática. Algumas vezes também relacionavam os dias a algum evento do mundo romano (Lucas 1:5; João 12:1; Atos 18:12). Somente mais tarde, quando a reforma do calendário de Júlio César começou a ser amplamente aceita, começaram a se referir aos dias de uma maneira mais universal. O primeiro calendário romano O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde Março a Dezembro. O primeiro mês é o Martius (Março) e adopta a meia-noite para início do dia. Martius Aprilis Maius Junius Quintilis Sextilis September October November December 31 dias30 dias31 dias30 dias31 dias30 dias30 dias31 dias31 dias30 dias consagrado a Marte, deus da guerradedicado a Apolo, deus da belezadedicado a Júpiter, deus do Olimpodedicado a Juno, esposa de Júpiter--significa sétimosignifica oitavosignifica nonosignifica décimo Numa Pompilius, que por tradição foi o segundo rei de Roma (715-673 BC ?), discípulo de Pitágoras, reconhece a necessidade de se instalar um calendário com base astronómica. Elabora um calendário solar composto de 355 dias distribuídos em 12 meses. Supersticioso, considerava os dias pares azarados. Por isso, diminuiu um dia dos seis meses de 30 dias. Aos seis dias juntou mais 51, formando dois novos meses.n Januarius, com 29 dias, é colocado sob a protecção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces, uma olhando para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo). Februarius, com 28 dias, azarado por ser número par, é dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua denominação faz referência à "febre", é o mês das doenças, considerado de mau agouro. Assim, o ano fica com 355 em vez de 354, que era o valor do ano lunar, para evitar o suposto azar de um número par. A cada dois anos, há um 13º mês, Mercedonius, com 22 ou 23 dias. Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de Janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c. O imperador Júlio César reforma o calendário romano criando o calendário Juliano

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